segunda-feira, 10 de junho de 2013

Lula cai diante de Alckmin



Estaria o PT em processo de decadência levando em consideração a suposição de um agrupamento de políticos, segundo o qual um partido político com 12 no poder se desgasta? Será que tal suposição acompanha um dito popular do interior da Bahia segundo o qual “cada cão reina seis meses”? Se não for assim, observa-se uma realidade constatada, em pesquisa, pelo Datafolha quinta e sexta feira, mas que ganhou divulgação mais forte no sábado, que demonstra uma queda vigorosa da presidente Dilma de oito pontos percentuais em termos de aceitação popular (de 65% para 57%) e queda para 51%  em relação à sucessão, enquanto seus adversários estão com 16%, Marina Silva; 14%, Aécio Neves, e 6% o neófito Eduardo Campos. Para completar o dito interiorano, o mesmo Datafolha (nota abaixo deste BN) o então presumivelmente imbatível Lula desabou e perderia as eleições para o governo de São Paulo para Geraldo Alckmin (apelidado de “Picolé de Chuchu”), atual governador de São Paulo. E a diferença não é pequena: 26% para 42%. Como Lula está distante de ser neófito, pelo contrário seria, em política, seria um idoso, não se pode alegar que o ex-presidente é desconhecido porque, possivelmente, ele só não é mais conhecido no Brasil do que Pelé. É certo que Lula ainda não disse que é candidato e se as pesquisas assim continuarem dificilmente ele o será, para não exterminar o mito. Não é só Lula. Alckmin, que realiza um bom governo, bate qualquer candidato que se apresentar. De qualquer maneira, com a queda de Dilma e o percentual divulgado pela pesquisa, vê-se, supostamente, uma certa fadiga envolvendo o PT, o que pode ser consequência das maracutaias que envolveram o governo do ex-presidente e ainda continuam de forma ampla no Brasil de hoje. São as velhas saúvas de sempre.


Por Samuel Selestino.

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